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O Ato de Cuidar e Diagnosticar as Mulheres nas Medicinas Orientais, gerou falta de informação.




O ato de diagnosticar mulheres não era tão simples quanto diagnosticar homens na Medicina Chinesa.

Existiam e existem vários motivos, porque de alguma forma até hoje, a Medicina Chinesa (mais modernizada) nos dá um parâmetro geral sobre um organismo e a maioria das referencias são anatomia masculina, como acontece mesmo no Ayurveda, Voce aprende que depois do tecido da Medula se faz “Shukra”, pois bem Shukra é masculino e refere ao espermatozoide, que é fabricado a cada ejaculação, e também a cada jaculação perde ojus e na medicina chinesa jing ou essência pré-celestial. E o da mulher?


Te pergunto sobre a mulher, porque verdadeiramente este ciclo não serve para nenhuma mulher, nada e se você aprendeu este esquema de um tecido fazer o outro e ter boa qualidade principalmente na fertilidade, para mulher é uma furada total.


Para quem não sabe, existe um esquema que é o seguinte

“Dhatus ou os tecidos do corpo em Ayurveda foram descritos como sendo de sete tipos viz. Rasa, Rakta, Mamsa, Meda, Asthi, Majja, Shukra”


1.

1. Rasa: é o primeiro tecido corporal básico chamado de Rasa ( te pergunto como ele é fabricado) deixo a dica que não é através de alimento não, tem uma parte dele que é pré-celestial e que independe do orgânico e fresquinho que você come.


2. Rakta: é um elemento importante do corpo também conhecido como sangue. Dá vida a todos os tecidos do corpo ( para além o sangue no Ayurveda e Medicina Chinesa mantem os maiores segredos alquímicos dentro do corpo, ele tem espirito, tem alma, tem uma entidade extremamente forte para mantê-lo dentro dos vasos, enfim e não é o sangue menstrual não, o menstrual começa no que antecede ao rasa, plasma e ao rim.


3. Mamsa: compreende as partes carnudas macias e volumosas do corpo, nasce de dois órgãos fundamentais e não do sangue, ou seja, pode olhar e cuidar do sangue a vontade, o mesmo lugar que faz o sangue desde dentro da barriga da sua mãe é o mesmo que faz tendões e músculos ou seja carne, então é incrível a capacidade que gerou de ensinar nada sobre isso, fico um pouco brava, porque você vai morrer pra cumprir todo este esquema de dathus e vai do nada para nada, de verdade, porque só te esqueceram de ensinar sobre órgão e provavelmente você aprendeu pulmão, estomago e intestino, nunca deve ter visto o acoplado bexiga, por exemplo, como cuida de uma pessoa sem suas partes.

O engraçado que o que a bexiga coloca pra fora toxina que é muito do que os órgãos auto-limpantes tiraram do corpo para fabricar o musculo, mas não, não você não vê isso e nem deve saber desta ligação, mas a prendeu que falta de musculo é de “vatta”, mas me desculpe ele não tem absolutamente nada a ver com isso.


Pode ser chamado de tecido muscular e dá força, dá ao corpo uma forma e estrutura definidas, e isso independe de pitta e Kapha viu? Mas de boa estrutura emocional antes de tudo ter um olhar para a gestação em que passamos para vir ao mundo.


4. Meda: São partes moles, também conhecidas como gorduras ou tecido adiposo e que não é feito pelo sangue mas pelo processo que ele passa e quem fabrica não é sangue, e sim outro órgão.


5. Asthi: O tecido ósseo que é muito duro e sólido desempenha a função de proteger os órgãos vitais e estrutura, não é a gordura que fabrica ele e sim outro processo que acontece em um dos rins, claro que não é nos dóis, a função do direito é diferente do esquerdo e depende do pulmão direito e esquerdo para assumir toda estas estruturas.


6. Majja: parte É a medula óssea, dizem que a função de tornar o indivíduo inteligente mas não é bem isso a inteligência começa com tecido adiposo marrom, medula é complexa porque nela contem alquimias e eletricidade que provem do tecido cerebral junto com neurônios e muito mais, e não só depende do osso, mas das funções importantes de outros órgãos.


7. Shukra: Agora chegamos aqui e neste exato momento mostra o quanto as mulheres foram excluídas de muitas coisas inclusive do direito de olhar para o sistema fisiológico e anatômico completamente diferente do homem. Se você aprendeu mecanicamente que shukra refere-se a um tecido que desempenha um papel importante na reprodução, saiba que é do homem viu, mulher é sonita e nasce e é feito apenas somente no útero da avó, sim quando sua mãe estava no útero da sua avó os óvulos no ovário dela já estava nascendo, a mulher não refaz "sonita", nem mesmo participa deste ciclo ai em cima, super machista que muitas mulheres e terapeutas focam em harmonizar na mulher, em fortalecer os dathus, eu te digo, para mulher, tratamento que se refere ao feminino, órgãos, este esquema acima é completamente furado, porque não dependemos de tudo isso para ter saúde no útero, no ovário, nos seios, os mecanismos são tão diferentes, que não sabemos porque é nos ensinado a partir do que serve para o homem e não para corpo da mulher.


Embora muitas pessoas compará-lo com o fluido seminal, ele não se limita apenas ao sêmen. As referências sugerem que é alguma coisa que está circulando por todo o corpo e é responsável por dar qualidades de bravura ao indivíduo masculino, olha que coisa hein?!

Pode ser que a reprodução das novas células que está acontecendo a cada momento faça parte das funções atribuídas a Shukra Dhatu, dizem os más especialistas, mas mulher não tem shukra, não existe este fluido em nós, nosso são outros fluidos, e nossas células são refeitas de outras formas que não apenas a esperada pelo shukra.


Bem, na Medicina Chinesa, este esquema é um pouco mais gentil, porque aprendemos um pouco mais a fundo sobre os órgãos e como isso acontece no nosso corpo.

Segundo a história das medicinas dizem que a dificuldade maior de entender a mulher é que todos os médicos eram homens, não, não eram, até porque existia muitas mulheres sábias Rishikas e Chinesas, mas eram excluídas.


Primeiro, esperava-se que o tratamento de mulheres doentes fosse acionado e ocorresse sob a autoridade masculina. O médico visitante discutia os problemas da mulher e o diagnóstico por meio do homem. Em segundo lugar, as mulheres costumavam ficar em silêncio sobre seus problemas com médicos e figuras masculinas devido à expectativa da sociedade de modéstia feminina e a presença de uma figura masculina na sala, e para além sob acuações. Terceiro, a presença da autoridade masculina no quarto do doente e a sociedade dominada pelo patriarcado também fez com que os médicos referissem a seus pacientes mulheres e crianças "a categoria anônima de membros da família ou família em seus diários. Esse anonimato e a falta de conversa entre o médico e a paciente fizeram com que o diagnóstico investigativo fosse o mais desafiador. Os médicos na China tradicionalmente usavam uma estatueta conhecida como Senhora do médico , na qual pacientes do sexo feminino podem indicar a localização de seus sintomas.

A senhora de um médico é uma pequena estatueta representando uma mulher nua ou quase nua para permitir que uma paciente do sexo feminino indique a localização de seu desconforto de forma modesta, sem mostrar ou apontar para seu próprio corpo, devido a isso, não documentavam sobre o corpo da mulher, embora tenham muitos materiais dos quais eram ignorados pelo costume machista.

O estudo da medicina para mulheres não é sobre ginecologia e obstetrícia, isso foi nomeado pelos ocidentais; no entanto, tem pouco ou nenhum trabalho antigo baseado nele, exceto Fu Qing Zhu Nu Ke de Fu Qing-zhu ( Fu Qing-zhu ) e a maior parte é por tradição oral, como é nos ensinada até hoje por Laioshi nossas Doutoras mestras de Alquimia e Medicina Chinesa da Mulher.


A parte mais desafiadora da saúde de uma mulher na Medicina Chinesa e Ayurveda era a gravidez e o pós-parto porque havia muitas definições de gravidez na Medicina Chinesa de várias formas, abordagem e de maneira bem complexa, assim no Ayurveda também, porque é extensa a documentação por conta de que cada gravida e barriga tinham sinais, sintomas e síndromes diferentes, por isso que muito do nascimento é analisado através do estudo do Céu, das constelações e da forma de fertilidade em esferas superiores.


A fertilidade e Infertilidade também são assuntos bem complexos, que nos dá um parâmetro muito, muito maior do que estamos acostumados a olhar através dos nossos olhos ocidentais, olhos cheio de crenças, de ocultismo. Não nas medicinas não tem ocultismo, tem ciência e avançada apesar dos seus mais de cinco mil anos.


Estas preciosidades são um pouco das maravilhas que vocês aprenderão no Curso de Formação Livre em Cuidados com Mulher.


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